terça-feira, 30 de novembro de 2021

Intestino grosso e Sistema endócrino

 Intestino Grosso

O intestino grosso é dividido em ceco, cólon e reto. Nele não há vilosidade, apenas as criptas (que são as aberturas das glândulas tubulares da mucosa). O intestino grosso, assim como o intestino delgado, apesenta mucosa, submucosa, túnica muscular e camada serosa.

A camada mucosa é composta por um epitélio simples colunas, com microvilosidades e com células caliciformes mais a lâmina própria abaixo do epitélio. A submucosa é composta por tecido conjuntivo e nele apresenta nódulos linfáticos (que também podem ser encontrados na lâmina própria). A túnica muscular é composta pela camada muscular circular interna e a camada muscular longitudinal externa. E a camada serosa (camada te tecido conjuntivo e o mesotélio – epitélio pavimentoso simples).

Intestino grosso. Coloração H&E.
Fonte: https://wp.ufpel.edu.br/histologiaguiapratico/files/2018/11/Livro_Hist o.Sistemas.pdf

Intestino grosso. Coloração H&E.
Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/16-22-tubo-digestivo/

Intestino grosso. Coloração H&E.
Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/16-24-tubo-digestivo/

Tireoide

A tireoide é uma glândula que fica localizada no pescoço.

Ela age na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. É fundamental estar em perfeito estado de funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.

É responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todos os sistemas do organismo.

Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo).

Lâmina da tireoide. Coloração H&E.
Fonte: https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/livros/atlas-de-histologia/glandulas-endocrinas.html

Paratireoide

A paratireoide é envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo. Dessa cápsula partem trabéculas para o interior da glândula que são contínuas com as fibras reticulares que sustentam os grupos de células secretoras.

O parênquima da paratireoide é formado por células epiteliais dispostas em cordões separados por capilares sanguíneos. Há dois tipos de células na paratireoide: as principais e as oxífilas. As células principais são as predominantes e são menores, de forma poligonal, têm núcleo vesiculoso e citoplasma fracamente acidófilo; estas células são secretoras do hormônio das paratireoides, o paratormônio.

Corte da Paratireóide. Coloração H&E.
Fonte: https://editora.pucrs.br/edipucrs/acessolivre/livros/atlas-de-histologia/glandulas-endocrinas.htm

Lâmina da paratireoide. Coloração H&E.
Fonte: https://mol.icb.usp.br/index.php/14-18-glandulas-endocrinas/

Adrenal

As glândulas adrenais são protegidas por uma cápsula contínua em sua volta, com uma rede de fibras reticulares. Antes dessa cápsula há a camada cortical que é organizada como uma glândula endócrina cordonal e mais internamente tem-se também a camada medular a qual é constituída como uma porção do sistema nervoso periférico simpático.

Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3733965/mod_resource/content/0/Atlas%202017.pdf

Camada Cortical Da Adrenal

Formam um padrão de zonação da parte mais externa à mais interna:

ZONA GLOMERULOSA

Situa-se abaixo da cápsula de tecido conjuntivo. Composta por células piramidais ou colunares, organizadas em cordões com formato de arco.

ZONA FASCICULADA

Arranjo das células em cordões paralelos entre si e perpendiculares à cápsula, semelhantes a feixes. Células poliédricas, com gotículas de lipídios no citoplasma, no entanto, essas gotículas aparecem vacuoladas devido a preparação da lâmina.

ZONA RETICULADA

É a região mais interna do córtex, situada entre a zona fasciculada e a medula. Formam cordões de células com disposição em rede. Entre os cordões celulares existe uma fina camada de tecido conjuntivo rico em capilares sanguíneos.

Camada cortical e suas zonas (glomerulosa, fasciculada e reticular) Coloração H&E.
Fonte: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO J. Histologia Básica: Texto e atlas. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 394-398p








Fonte: EURELL, J. A.; FRAPPIER, B.L. Histologia Veterinária de Dellmann. 6.ed. Barueri, SP: Manole, 2012. 311p.

Adenohipófise

A hipófise é composta por adeno-hipófise e neuro-hipófise. O parênquima da adeno-hipófise se diferencia e forma três partes: pars distalis, pars intermedia e pars tuberalis. A pars distalis forma a população celular mais diferenciada e a maior parte da adeno-hipófise. Com base na coloração de rotina de suas secreções armazenadas, as células da pars distalis foram classificadas como acidófilas, basófilas ou cromófobas. Esses tipos celulares variam em tamanho, forma, número e posição, dependendo de espécie, gênero, idade e situação fisiológica.

Acidófilos sintetizam e secretam hormônio do crescimento (GH) e ficam concentrados lateralmente na pars distalis.

Basófilos. Tireotrofos produzem hormônio estimulante da tireoide (TSH)

Cromófobos são corados fracamente com corantes utilizados para identificação de acidófilos e basófilos. Alguns são considerados acidófilos e basófilos pós-secretórios. De modo ocasional, outros cromófobos formam o epitélio simples que reveste cistos de significado desconhecido. Ainda outros cromófobos de aspecto estrelado são entremeados entre as demais células da pars distalis.
Corte da

Corte da hipófise. Coloração H&E.
Fonte:https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Profa_Maeli/Aulas_Bio/Aula_Sistema
_endocrino.pdf

Células da adenohipófise. Coloração H&E.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamdc16.html

Células da adenohipófise. Coloração H&E.
Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamdc16.html

Células da adenohipófise. Coloração H&E.
Fonte:https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico/Profa_Maeli/
Aulas_Bio/Aula_Sistema_endocrino.pdf

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